Recipientes GLP

Fabricados com chapas de aço e capazes de suportar altas pressões, os recipientes são totalmente seguros. Além disso, são seguidas as normas técnicas de segurança definidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Entretanto, eles precisam ser manuseados corretamente para que a válvula e os mecanismos de segurança não se danifiquem.

O gás dentro do recipiente encontra-se nos estados líquido e gasoso. Do volume total do recipiente, 85% são de gás em estado líquido e 15% em estado gasoso. Isso constitui um espaço de segurança que evita uma pressão elevada dentro do recipiente

P-8

O P-8 é o novo membro da linha de produtos para consumo residencial, tem capacidade para 8 kg de GLP e a aparência é a mesma do P13, só que um pouco “mais estreito”.

 

O objetivo deste lançamento é atender principalmente a parcela da população de mais baixa renda, que busca um produto mais barato para atender suas necessidades e pessoas que demandam pouco consumo de gás. Em geral, isso ocorre em residências com apenas uma pessoa ou casal, em que ambos trabalham, almoçam fora e raramente preparam seu alimento no fogão.

 

Os dois públicos fazem parte do novo perfil de consumidor de GLP no Brasil. O novo produto pode ser também uma alternativa de botijão reserva nas residências. 

 

 

O processo que culminou com o lançamento desse novo vasilhame remete ao ano de 2002. Foi nessa época que o governo acabou com o subsídio ao GLP e, com isso, o preço do botijão de 13 quilos, que era cerca de 5% do salário mínimo, passou a ser de 9%, índice que persiste até hoje.

 

A partir dessa época, a Liquigás começou a perceber a criação de projetos de lei que procuravam alternativas para a população de baixa renda poder continuar adquirindo o GLP. Entre as propostas havia algumas, como permitir o enchimento de botijões em postos de gasolina, uma atividade de alto risco.

 

O novo formato é cerca de 31% mais barato que o P13, podendo chegar a R$ 11,00. Com essa redução de custo para o consumidor, a Liquigás poderá passar a atender uma camada maior da população, já que muitos não compram gás com regularidade em virtude do custo, pois representa uma parcela considerável do orçamento familiar.

 

Outro ponto positivo nessa iniciativa é que famílias que ainda usam fontes de energia alternativa para o cozimento dos alimentos, como por exemplo, a madeira, poderão migrar para o GLP e proporcionar melhorias à saúde da família e emitir menos gases que provocam o efeito estufa.

 

Uma dúvida que surge com a implantação do novo botijão no mercado é quanto à troca de vasilhames. A Liquigás receberá o P13 que o consumidor tiver e fornecer a ele o P8, sem custo adicional. Da mesma forma, se o consumidor tiver um P8 vazio e optar pelo P13, a Liquigás fará essa reposição sem custo. A única diferença no processo de venda da Liquigás será na hora do pagamento pelo produto, quando o consumidor deverá pagar o valor correspondente ao volume de gás adquirido.

 

P-13

O botijão de 13kg (P-13) é amplamente utilizado nos lares brasileiros, e neste mercado, o da Liquigás é o mais consumido no país. Ele ‘ganhou’ o nome gás de cozinha porque, de acordo com legislação, só deve ser utilizado em residências.

 

 

O P-13 apresenta um item de segurança: o plugue fusível. Seu miolo é formado por uma liga de bismuto, estanho e outros sete metais. Se esse material for aquecido por algum agente externo e atingir 70° C, se funde e fica no estado pastoso, escorrendo para dentro do botijão. Isso facilita a saída do gás e evita à possibilidade de explosão.

 

    

 

Os consumidores costumam reclamar que o fundo da panela fica preto e injustamente culpam o GLP. Isso acontece quando a mistura do gás com o oxigênio não está adequada. O melhor sinal para perceber isso é a cor da chama, que deve ser azul. Quando há um desequilíbrio, fica amarela e solta uma fumaça preta que origina a chama. Os consumidores devem tomar duas ações nesse caso. A primeira é limpar constantemente os bocais do fogão, e a segunda é trocar a mangueira e o regulador - a recomendação é que a substituição seja feita a cada 5 anos.

 

  

P-20

 

O P-20 e o P-20i possuem o mesmo volume e têm a mesma aplicação: o uso em balões e empilhadeiras. A única diferença entre eles é a forma de reabastecimento com GLP.

O primeiro é retornável, ou seja, após o uso do gás, deve ser retirado do local onde se encontra e enviado à Liquigás. Já o P-20i não necessita desta retirada, pois possui uma válvula como um tanque de combustível, para que próprio cliente, por meio de uma central chamada gas station (central de gás em português), possa injetar o GLP até, no máximo, 85% de sua capacidade. Para garantir o cumprimento deste limite, existe uma válvula de excesso que aponta a hora de parar o abastecimento.

Entre suas características, a principal é que este é o único formato no qual o GLP sai do botijão na forma líquida. Ele é direcionado ao carburador das empilhadeiras, local onde acontece sua queima. Além disso, apresenta o sistema de segurança por meio de uma válvula. Se a pressão interna no botijão ultrapassar o equivalente a 17,5 kgf/cm², automaticamente esse dispositivo - que é formado por uma mola – se move e libera o gás até que o volume interno entre em equilíbrio.

A válvula serve como precaução e evita que o cilindro seja abastecido além da capacidade recomendada, o que poderia provocar rompimento do sistema.

P-45

 

Diversos segmentos podem utilizar o P-45 como fonte de energia 

Você sabe o que há de comum em termos de geração de energia em grandes consumidores de GLP como condomínios, indústrias, hospitais, bares, restaurantes, farmácias, balonismo entre outras atividades? A resposta é o P-45.

Dentre todos os modelos de botijões de gás, este é, sem dúvida, um dos mais versáteis em termos de aplicações. Ele pode atender aos mais diversos segmentos acima descritos.

Nas residências, pode ser utilizado no aquecimento de ambientes e de água – além, é claro, do tradicional uso em fogões e fornos. Na indústria, é utilizado em atividades de oxicorte (corte de chapa metálica com GLP e oxigênio industrial) e aquecimento em geral. Nos hospitais, pode ser utilizado para a esterilização de objetos, cocção dos alimentos, entre outros.

Como deu para perceber, se fôssemos listar todas as aplicações desse cilindro, uma página não seria suficiente.  E o sistema de segurança do P-45 é composta pela válvula de sobre pressão. Se a pressão de vapor interna proporcionar um valor acima de 17,5 kgf/cm², a mola que compõe o sistema se comprime e abre o dispositivo para a liberação do gás até atingir a pressão máxima evitando, assim, qualquer tipo de problema estrutural na solda.

Outro ponto importante é que se deve seguir à risca a correta instalação dos equipamentos e dos cilindros. Todas as orientações legais e técnicas para isso são encontradas na norma NBR 13.523, Central de GLP, da Associação Brasileira de Normas Técnicas, a ABNT.

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